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terça-feira, 24 de abril de 2012

Bebês prematuros: maiores chances de sobrevivência


Estudos mostram que mães adolescentes ou aquelas que esperam para ter filhos depois dos 40 anos têm algo em comum. Esses dois grupos apresentam mais riscos de um parto prematuro. Uma pesquisa da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo realizada com jovens de Joinville (SC) revela que na população com mais de 20 anos, o risco de nascimento de um bebê antes do tempo é 1,6 vezes maior em comparação com as mães adultas.
Ainda sobre bebês prematuros, o Ministério da Saúde nos mostra outros dados importantes. À medida que cresce o número dessas crianças - entre 2000 e 2005 foi de 13% principalmente pela falta de exames pré-natais - a boa noticia é que muitas delas conseguem sobreviver após o parto.
A taxa de sobrevivência dos bebês com menos de 1,5Kg é de 80%. Já aqueles com menos de 1kg, o índice é de 50%. Isso acontece graças ao avanço das técnicas de pré-natais. Para se ter uma idéia, em alguns hospitais os médicos conseguem trabalhar com um limite mínimo de 23 semanas (cerca de seis meses de gestação) para salvar um recém-nascido.
Nos hospitais, os bebês precisam ficar dentro das incubadoras para conseguirem manter o oxigênio no organismo e ainda a temperatura suficiente a fim de aumentar o peso.
Caso contrário ele teria de gastar muitas calorias para conservar o calor e não conseguiria aproveitar o alimento que recebe. Não existe um peso mínimo pré-estabelecido para criança sair do hospital, isso acontece quando ela consegue ganhar peso normalmente - cerca de 20 ou 30 gramas por dia.

Por Juliana Lopes



Amamentação: quantas vezes por dia?


 

Dúvidas sobre amamentação? O Vila Mulher responde. Uma delas é em relação ao “leite fraco”, um mito conforme Alfredo Elias Gilio, diretor da Divisão de Clínica Pediátrica do Hospital Universitário da USP.

Quando isso acontece, a mãe acha que o bebê não está bem alimentado e acaba eliminando as mamadas. “Não existe leite fraco. O leite materno é único alimento do qual a criança necessita até os seis meses de idade. Por isso, é essencial que a mãe seja orientada por um pediatra ou profissional da saúde experiente”, explica o especialista. Antes do parto use um sutiã especial e hidrate a pele com óleo de amêndoas ou manteiga de cacau. A higiene dos seios deve acontecer no banho diário e é proibido o uso de álcool ou água boricada nos mamilos e auréolas. A partir da 22ª semana de gestação é comum aparecer o colostro, líquido claro ou amarelado rico em nutrientes que será o primeiro alimento do recém-nascido.
É possível saber se o bebê mama o suficiente nos primeiros dias de vida verificando alguns itens: se a técnica de amamentação está correta, se há um bom esvaziamento de um dos seios em cada mamada, se o bebê urina pelo menos seis vezes ao dia e se está ganhando de 20 a 30 gramas de peso diariamente.
O recém-nascido precisa ser amamentado freqüentemente nos primeiros dias. Na prática, isso significa 10 a 12 vezes em 24 horas. Cada criança tem seu ritmo próprio, que deve ser respeitado. Alguns recém-nascidos são exageradamente dorminhocos. Nos primeiros dias, se o bebê estiver dormindo por períodos maiores que três horas, devemos acordá-lo para mamar.
Com o tempo, ele próprio estabelecerá o seu intervalo. Pense que ele deve ser de acordo com a necessidade da criança - a partir dos sinais de fome - ou da mãe - quando está com seios cheios.
Fonte:
Manual de Amamentação
Autores: Dr. Alfredo Elias Gilio, Dra. Alice D’Agostini Deutsch e Dra. Virginia Spinola Quintal.

Por Juliana Lopes



Como amamentar prematuros?


 O bebê prematuro precisa de cuidados especiais, tanto de médicos quanto da mãe. E um alimento que não pode faltar durante este período delicado é o leite materno.
A forma de amamentação depende da capacidade de sucção, respiração e deglutição que o bebê apresenta.

"Quando ele já sabe sugar e engolir, a mãe o alimenta direitamente no peito. Caso contrário, o leite é dado por meio de uma sonda", explica Mercedes Sakagawa, nutricionista e coordenadora de Banco de Leite do Hospital e Maternidade Santa Joana. A sonda pode ser orogástrica (pela boca) ou nasogástrica (pelo nariz). E a quantidade e o tempo das mamadas vai depender da avaliação dos médicos. "O ideal é que o leite, inclusive o colostro (líquido produzido no começo da lactação, rico em aminoácidos e proteínas e também anticorpos que asseguram a imunidade contra algumas infecções), seja da própria mãe do bebê", ressalta Mercedes. "Aqui no hospital, orientamos as mulheres a tirarem o leite. E mesmo que a alimentação do bebê não seja via oral, elas vão guardando o leite para quando o filho estiver reabilitado", completa.
A nutricionista disse que durante este processo, a mãe aprende a se preparar para o aleitamento. "Ela passa a se conscientizar do leite, aprende a tirá-lo e a conservá-lo. Se a mãe não cuidar da mama e não retirar o líquido, seja por sucção do próprio bebê ou por outros métodos, ele pode secar", alerta Mercedes. "Sem contar que quando o filho for para a casa, terá que ser alimentado
com leite materno", completa.


Uma gestação abaixo de 34 semanas é considerada prematura. Mas há ainda aqueles que nascem com 28 ou 29 semanas. E como nem sempre o bebê que nasce antes do tempo pode ir para a casa, Mercedes ressalta que, neste momento, é importante a mulher receber o apoio da família. "Toda mãe quer ter seu bebê e ir para a casa, e quando isso não é possível, o emocional dela fica muito abalado. Por meio de orientações e de cuidados, ela consegue superar melhor essa fase", finaliza.

Por Juliana Falcão (MBPress)



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